Se tem uma coisa que tenho prá dar e vender, é esperança.
Graças a Deus, tenho convicção disso, e também orgulho. O meu mundo pode estar de cabeça virada, eu com a cabeça prá baixo acompanhando o caos, logo que o prumo reacontece, eu reajo, vejo o que dá prá ser feito, e a esperança fala alto: "já vai melhorar!"
Apesar desse faz-de-conta que eu governo, da presidente Dilma, dessa dificuldade de tomar uma atitude perante esses ministros de meia-tigela antes que a imprensa a desmoralize totalmente, dessa roubalheira escancarada dos políticos, dessa falta de educação e de saúde, eu tenho esperança que um dia tudo se transformará (?!). Sou uma indignada esperançosa.
Hoje o Hino Nacional entoado pelos policiais na favela da Rocinha, esperançou minha alma e meu coração! Assisti na esteira, logo cedo no Bom Dia Brasil e as lágrimas não me obedeceram, escorreram livremente.
Fiquei com a aquela cena na mente o dia todo, e quando lí a matéria detalhada no Jornal, e que os moradores estão com medo de que o Estado não vai lhes proporcionar "tudo aquilo" que o Nem lhes oferecia, um nó na garganta se formou, e novamente as lágrimas vieram. Fiquei sentida, estupefata, arrasada, e sei lá mais o quê.
E a esperança??? Cadê a esperança??? Está voltando...está chegando...Amanhã é dia da Proclamação da República, um dia para se ter mais um pouco de esperança...